terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Empreender é errar, afirma Bel Pesce, a menina do Vale


“Empreender é tomar decisões com informações incertas e a gente precisa entender que o erro e o risco fazem parte do aprendizado”. É assim que a empreendedora Bel Pesce, também conhecida como a menina do Vale, define empreendedorismo. Bel participou hoje de uma palestra, a qual EXAME.com teve acesso com exclusividade, para estudantes universitários do Centro de Empreendedorismo e Inovação do Insper.
A empreendedora também falou sobre como começou a sua trajetória nos Estados Unidos estudando no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e de como descobriu a palavra empreendedorismo.
“Empreender é algo muito amplo e não significa necessariamente abrir um negócio. Empreendedor é aquele que cria coisas que tocam vidas”, resumiu a menina do Vale. Durante sua temporada no exterior, ela trabalhou em empresas como Microsoft e Google. 
Para ela, o problema da glamourização do empreendedorismo no Brasil é que ainda é baixa a disseminação do fracasso no país. Histórias de sucesso interessam mais do que os erros cometidos, por exemplo. Outra percepção errada é a de que empreender significa não ter chefe. “E isso é perigoso porque ter cliente é pior que chefe, pois cliente é mercado e se você não entregou está fora”, explica.
Expectativas
Em novembro do ano passado, Bel lançou a plataforma online do FazInova que oferece cursos gratuitos sobre empreendedorismo. Hoje, o escritório da empresa está localizado na região da Paulista, em São Paulo. “O que eu sempre aprendi no Vale é que você tem que validar ideia. Ainda não está validado, mas a gente está tentando usar o escritório daqui de São Paulo e alguns novos escritórios que a gente vai abrir para ver se será viável esse modelo de coworking mais networking e mais aulas em diversos lugares. Se for viável, a gente vai querer, sem dúvida, expandir no modelo franquia." contou a empreendedora.
Exame - Camila Lam

domingo, 26 de janeiro de 2014

O Papel e a Importância do Bom Administrador no Século XXI

Nivaldo Troiano

Administrador de Empresas, Professor e Sociólogo

A importância da Ciência da Administração e por consequência, o papel do Administrador, vem crescendo no Brasil e no mundo pela necessidade de controle e gestão dos recursos disponíveis, redução de custos, gestão de pessoas e atendimento das necessidades das organizações e da sociedade de maneira eficiente e eficaz.

Hoje, num mundo globalizado, há uma circulação mais rápida das informações e nem todos têm acesso com a mesma rapidez, caso não esteja, por exemplo, conectado à Internet, participando das redes sociais e outras mídias de atualização imediata. Ou seja, buscando a informação.

O Administrador precisa fazer a leitura deste novo cenário e administrar com base nessa realidade. Uma de suas maiores dificuldades está na Gestão de Pessoas. Hoje necessitamos de profissionais melhores qualificados e que esperam mudanças e crescimento dentro das empresas muito mais rápidas. O funcionário troca de empregador com mais rapidez e com mais desprendimento quando não tem não só um salário aceitável, mas principalmente pela impossibilidade que a empresa possa oferecer para um crescimento, desenvolvimento de sua carreira etc.

Com relação à formação deve ser permanente. Educação continuada, cursos complementares, conhecimentos extracurriculares, idiomas, informática, mercado global, intercâmbios, seminários, palestras, viagens etc. Mas não bastará. É preciso ainda saber trabalhar em equipes, com pessoas que não gostamos, mas que são talentosas. Não pode haver o favorecimento pessoal na formação de equipes de trabalhos. Parentes e amigos, são parentes e amigos, mas nem sempre serão os bons profissionais que devemos contratar para compor nossas equipes. Precisamos de profissionais que agreguem conhecimentos e melhorias aos nossos processos de trabalho e nos ajudem a alcançar nossas metas. (das empresas)

Há um pensamento corrente de que as pessoas são contratadas pela técnica e dispensadas pelo comportamento. Ou seja, os administradores selecionam pelo currículo do funcionário, mas são obrigados a dispensá-los pelo seu comportamento diário, nas dificuldades em adaptar-se às regras e realidades e principalmente, no trabalho em equipe.

Em síntese, as mudanças acontecem cada vez mais rapidamente e precisamos, Administradores, estar atentos às mudanças, que serão cada vez mais intensas, que significará nosso sucesso profissional e das organizações que façamos parte.

Não é tarefa fácil, ainda bem, como não deve ser fácil, ser um bom médico, um bom advogado, um bom engenheiro; caso contrário, qualquer um, sem os conhecimentos e habilidades necessárias, poderia também ser um bom Administrador.